quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Cidade Maravilhosa, cheia de encantos mil...

Hoje ao conectar o msn, um amigo veio contar-me as boas novas, algo havia explodido perto da onde ele mora e ele estava com medo de voltar pra casa, então a procura de alguma noticia, entrei no site globo.com e me deparo com as seguintes títulos:

Operações da PM no Rio deixam 10 mortos apenas nesta quarta;
Rio de Janeiro tem 16 veículos incendiados;
Suspeito teria levado R$200 para atear fogo;
Caixa explodida em Ipanema era de publicidade;
Lula diz que vai virar blogueiro e tuiteiro em 2011;

Eu pensei em por a matéria do Lula em negrito, ou em itálico, mas acho que o próprio contexto mostra a diferença e qualquer pessoa consegue distingui-lo com rápida facilidade.
Não quero, longe de mim, entrar em discussão partidária, até por que fica cada vez mais claro que no Brasil não há esquerda ou direita, apenas pessoas querendo ganhar, seja em cima de qualquer principio e que este seja o dominante.
Eu sei que o Lula esta ao fim de seu mandato que tais problemas serão da Dilma, mas por favor olhem a conjugação verbal, não quero apenas mostrar o lado da presidência, e sim como nós, cidadãos estamos entregues a nós mesmos.
Montam UPPs nas favelas e não reforçam o policiamento no "asfalto", apenas depois de explodirem os problemas (literalmente) que se diz algo. Eu espero mesmo, que este projeto dê certo, vejo nele algo em potencial.. porém não podemos continuar a mercê de nada, colocam UPPs em favelas da zona sul, da zona oeste e na baixada? nem ouço falar.

Não sei para o que estamos caminhando e sinceramente, o medo começa a aflorar, ir a faculdade, colégio, trabalho, começa a ser uma jornada de filme de Hollywood. O Brasil esta em evidencia, não apenas pelo lado esportivo, mas será que esta pronto para tudo isso?
Antes de se portar como gente grande, deve-se agir como tal. O Brasil ainda é um mero país em desenvolvimento, ou quem sabe em decaimento.

*È, eu sei, eu abandonei isso aqui!

quinta-feira, 25 de março de 2010

tempos de mudanças...

A vida esta sempre pregando peças na gente, chegaria até além ao afirmar que ela é uma verdadeira arteira e ela faz a festa comigo, ás vezes eu penso com meus botões e fico a indagar, será que ela não percebe que as vezes precisamos de tempo? ou será que eu que preciso de tempo demais?
Então cheguei a uma conclusão momentanea.. descobri que sempre demoro para "cair na real", e daí percebi que muitas pessoas são assim, como por exemplo, eu tenho uma amiga A e ela sempre briga com o namorado dela e então eles sempre se separam e sempre voltam... eles ainda nao cairam na real, que o relacionamento deles é uma merda e se continuar como esta, eles nunca saírão deste círculo vicioso e é assim com muitos relacionamentos, é daí que vem a famosa frase, "o amor é cego".
Por fim... descobri que sempre iremos fazer nossos planos, sempre iremos sonhar com algo lindo e perfeito e infelizmente sempre iremos ter as nossas decepções e se tivermos sorte teremos ombros para chorar, por que a vida é assim... ela nos obriga a mudar de direção sem sentir, as pessoas mudam e se formos parar para questionar ou tentar mudar, estaremos perdendo o nosso tempo.
Agora eu posso dizer que não é apenas o modelinho do meu blog que mudou, a pessoa que aqui escreve mudou muito, em tão pouco tempo podemos conseguir coisas incriveis, e é muito gostoso compartilhar, por isso resolvi voltar, não se martirize por atos passados, apenas viva, e guarda pra si quem realmente importa em sua vida.
Deixo aqui uma parte da música do Chico Buarque para vocês refletirem...

{..} A gente quer ter voz ativa, no nosso destino mandar, mas eis que chega a roda viva e carrega o destino pra lá {...}

domingo, 22 de novembro de 2009

Eu você nós .. um amor!


infinito.

sábado, 14 de novembro de 2009

Um bar, uma pinga, uma conversa...

- Olá amigo, quanto tempo não venho aqui, hoje quero apenas um copo, tive um dia cheio e não quero ouvir quando chegar em casa.


Sabe, ando sem saber como estou, as vezes me pergunto "como está hoje ?" mas não consigo me responder, é bem mais facil sorrir para os outros do que para mim mesma, já se sentiu assim? isso vem acontecendo com certa frequencia, as gargalhadas as vezes doem, sempre tenho que tira-las do fundo e elas já criaram raízes, quando solto umas sem pensar me delicio por segundos no bom som de uma verdadeira gargalhada. Minha curta e verdadeira alegria.


Já sentiu o sabor desta bebida de hoje? ela tem gosto de felicidade, poderia se vender felicidade, pois todos iriam comprar sempre, se enbebedar de felicidade, mas eu não e sabe porque? o gosto da tristeza é uma delicia também, é amargo no começo e da nauseas, mas no final quando você percebe que é a última gota, é a melhor gota que se pode saborear, é todo o copo de felicidade em uma única gota.


aah como estou hoje? estou bem! aquii bebendo, conversando com você e sabe, daqui consigo me ver e responder para mim, eu sempre estive bem e nos momentos que não consegui achar as respostas, meus momentos confusos, foram os momentos que eu acabei olhando para o lado e não para mim, quer saber? eu quero todas de hoje... e em casa, eu me viro mais tarde, quando você consegue se ver e responder com sinceridade para si, tem que aproveitar e deliciar-se de si mesmo!


Hoje eu vou me embreagar de mim.


segunda-feira, 19 de outubro de 2009

O último dia {vida}.

(...)

A noite podia ter sido de qualquer forma, mas eu me sinto pronto agora. Quero fechar essa boca que só reclama e inventa desculpas, quero prosseguir a jornada. Chego a me encurralar na luz cada vez mais forte da sala. Penso: Não culpe ninguém, Ed. Aceite numa boa. Vou até a varanda e percebo minha própria visão limitada de mundo. Quero pegar este mundo e, pela primeira vez tenho a sensação de que posso fazer isso. Sobrevivi a tudo até agora. Ainda estou aqui, firme e forte. Tudo bem, vai, eu sei que é uma varanda toda fodida, caindo aos pedaços, e quem sou eu pra dizer que o mundo não é o mesmo? Mas Deus sabe que o mundo exige muito da gente. Porteiro fica paradinho só de butuca ao meu lado. Ao menos, tenta ficar parado. Quem olha até diz que é um cachorro confiável e obediente. Olho pra ele e digo:
- Chegou a hora.
Quantas pessoas têm esta chance?
E dessas poucas, quantas de fato aproveitam a oportunidade?

(Eu sou o mensageiro, de Markus Zusak)



Eu estava lendo este livro do Markus Zusak, que é completamente lindo e resolvi pegar uma das diversas partes que mexeram de certa forma comigo, e por incrível que pareça eu escolhi esta parte tem um tempo, por que realmente as pessoas deixam escapar oportunidades impares em suas vidas, quantas vezes você não as deixou escapar? Eu já perdi as contas, mas a gente sempre terá outras oportunidades e poderemos lutar por elas mais para frente, e se você não tivesse mais como fazê-lo, lutar para tê-las?
Eu estou triste.
E este texto escolhido em um momento totalmente controverso ao atual, se encaixa perfeitamente, ou talvez seja apenas a tristeza fazendo um pão fazer sentido, mas o que quero dizer hoje, é algo tão obvio, mas que esquecemos sempre, não sabemos o dia de amanhã e é por isso que mesmo que no momento achemos que vamos ter mil oportunidades no futuro, aquele pode ser seu ultimo momento.

não vou prosseguir daqui, não consigo, mas lembre-se.
direção e alcool não combinam, não distrua-se por tão pouco.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Era uma vez Luiza...[3]

continuação ... e fim!

bem, por conta do tempo, vou fazer um resumo do fim do último post da historia.
Felipe* e Luiza* estavam a caminho da casa dela, quando ele mais uma vez tocou seu coração com palavras... aquele coração que hoje ninguém consegue ver, mas que era totalmente aberto para ele. era.

Ao chegar a alguns metros da casa de Luiza, ouviram gritos, mas não gritos de socorro, nem gritos de assalto e muito menos de algum incêndio embora parecesse ter a mesma intensidade... eram gritos de uma discussão, eram duas vozes... familiares demais para Luiza.
tudo estava decidido desde a separação, Luiza se isolou do pai, que nunca pareceu se importar com a agora ausência da filha, que aparecia em feriados prolongados e uma semana nas férias de fim de ano, Luiza não viaja com Felipe e por isso nunca eram longas suas visitas.

As vozes eram de seus pais.

Luiza pensou em qualquer motivo que o traria de volta ao lugar da onde ele fugiu á 3 anos atrás, e por incrível que pareça o motivo era ela. Ele disse estar com saudades, e que estava se recuperando do alcoolismo em que se afundou nos últimos anos, queria a filha consigo, era uma das etapas da reabilitação... mas a mãe de Luiza não aceito de bom agrado tal pedido, e em nome dos velhos tempos começaram a discutir, nesse momento eles chegaram. Luiza e Felipe... no meio daquele discussão, onde ambos estavam nervosos o suficiente para não saber o que é pensar...

- Eu quero minha filha, sou o melhor para ela, preciso dela comigo. ele insistia, mas Rosa* era firme em sua opinião, onde um homem desaparecido e alcoólatra não tinha direitos a exigir sua filha e esse foi o basta para ele. lembra do tal impulso do inicio? então.. em um impulso o pai de Luiza soltou estas palavras...

- não sou um bom exemplo para minha filha? um homem que esta se reabilitando? então que demos uma casa para ela morar sozinha, pois acho que uma prostituta não é lá grandes coisas para se ser na vida.

é.. o segredo vinha a tona, ali na frente de Luiza e Felipe que até este momento insistiam em palavras, como .. "calma gente, vamos conversar" agora.. só se ouvia o ventilador, a mãe estava perplexa, Luiza ainda decodificava o que ouvira, será que ele falava no real sentido ou apenas insultava sua mãe? o pai olhava esperando o que iria contra-atacar e Felipe... bem Felipe foi embora.
essa foi a primeira vez que o alicerce de Luiza mostrou-se realmente, fraco e ignorante.
o dia foi para explicar a Luiza a adolescencia oculta de sua mãe, Luiza sentiu-se traída e suja, chegou a pensar se era realmente filha de seu pai, ou de clientes, por fim pensou que isso não faria sentido, aprendeu a viver sem a figura de um pai, mas estava acostumada a figura de sua mãe, e de um excelente namorado.
No dia seguinte e pelo decorrer da semana, Felipe não apareceu na escola para busca-la, seu telefone não tocava, e na internet ele simplesmente não estava, em casa ele nunca estava. Felipe sumiu!
Ela pensou em todas as desculpas possiveis, chegou o fim de semana, e eles tinham marcado de ver um filme, mas ele não apareceu, ela resolveu fazer mais uma ligação... e alguém atendeu. Era o novo dono do celular e do numero de Felipe, ele a evitava. Luiza faltou na segunda, foi para a frente da faculdade, lá ela o encontraria, e realmente encontrou, mas agora era outro Felipe não o seu alicerce e sim quem a derrubaria de qualquer lugar, não era seu namorado... era um cara preconceituoso que não poupou palavras para esculacha-la em frente a todos... a filha de uma prostituta, era apenas o que ela era ali.
os meses se passaram e se ela não tinha amigos antes, agora, ela não tinha nem mais ela mesma, acreditava ser um nada, e culpava sua mãe por isso, mas mesmo assim não foi morar com o pai, não tinha em quem confiar. Naquele ano Luiza reprovou na escola.

Os meses foram passando, e Luiza não se entregava a ninguém, nem para uma simples conversa, o mundo dela estava destruído, não precisava de mais nada. As palavras de insultos que Felipe proferia ao encontra-la não a afetavam mais, não por que ela estava superando e o esquecendo e sim por que a dor agora era sua companheira, sua nova amiga, ela estava acostumada quando ela apertava de noite e arrancava lágrimas.
Sua nova amiga, serviu de base para ela se reerguer, com a promessa de que nada mais a abalaria, que amar era ilusório, e que querendo ou não teria que viver... e viver para ela naquele momento era estar longe de sua mãe e de seu tormento particular, longe de São Paulo.
Hoje, Luiza esta na faculdade, não precisou de ninguém para estar lá, apenas de si mesma, mora sozinha e ela perdoou os pais, e digo mais sente pena de Felipe e consegue falar sobre o assunto muito bem, mostrou o que é realmente nascer de novo.

Luiza é uma pessoa muito forte, e em seus momentos de fraqueza não ficou apenas se deliciando da dor, vendo a vida passar enquanto morria por alguém que vivia intensamente, muitas pessoas se acostumam com suas insignificancias ou dores e não fazem nada para melhorar, conto aqui esta história, não é para sentirem pena e nem para dar lição... mas para dizer para a minha Luiza que eu estou aqui, e vejo sua historia de um modo totalmente diferente, vejo nela uma protagonista forte dona do melhor de todos os sorrisos, que se tornará uma grande mulher e tera ao seu lado a melhor pessoa do mundo, permita-se amar novamente. Há muitos felipes por aí, mas também há Luízas..

Te amo!

(
*) Nomes Fictícios

domingo, 27 de setembro de 2009

eu quero.

eu quero um amor... Daqueles insano.
daqueles que confiamos e ficamos mais bobos.
que põe em prova a sanidade cotidiana, um amor-paixão.
ardente, que me consuma por inteiro.

eu quero aquele frio na barriga só por estar perto
que o toque congela o cérebro e esquenta o coração.
aquele beijo que faz você não ir dormir por pensar, e por tanto pensar,
quando o corpo não aguentar mais e se por a dormir, sonhar.
um amor companheiro, ouvinte e falante.

e quando esse meu amor, simplesmente por outro me trocar
ou quando ele apenas não ser mais tão ardente, tão mais amor..
quero outro encontrar.

eu quero amores, eu quero paixões...
infelizmente meu caro amigo
sonhadores são aqueles que os querem para sempre
e não aqueles que acreditam neles.

eu só quero um amor intenso pois até os mais pessimistas merecem amar.
até eu mereço.

"me isolei por não saber que eles se vão, e por pensar que só teria apenas um. mal sabia eu, que estava perdendo amores.. permita-ser amar, ser amada e mais que isso.. libertar quando preciso, não apenas o amor, mas libertar-se... hoje digo, estou livre para um novo amor."