quinta-feira, 25 de junho de 2009

Silêncio

Em meio ao escuro, em um silêncio absoluto, reflito.
Ouço o pulsar do meu coração, a respiração uniforme, mas logo mergulho, tão profundo que...
B U M
Um estrondo, perceptível, uníssono.
O silêncio se mantém, foi interno. Ao fundo consigo distinguir uma mulher, ela é elegante, anda lentamente e trás em seu rosto um esboço de um sorriso sarcástico, mas logo percebo um olhar triste. O que será que lhe atormenta?
Então, Para. Chora. Tento alcançá-la, mas não consigo, algo em contra-direção não me deixa, mas a mulher precisa de mim, o esforço é em vão, me cansa e assisto a sua dor, um público, a dor de uma desconhecida.
E logo percebo, então entristeço-me, como pode?
A mulher triste, a qual não consigo ajudar. Sou Eu.




Não me reconheço e não consigo me alcançar, mas percebo que sou a única que pode salva-la.

Salvar-me.


sábado, 6 de junho de 2009

Confusão.

Dias enfadonhos.

Um turbilhão de sentimentos um contra o outro, uma rua movimentada onde todos passam sobre o mesmo chão...Eu.

A criatividade e o animo me faltam para escrever sobre o que seja, até mesmo sobre o que me tormenta, daquilo que tento fugir e me deparo até por engano, será que existe o tal do destino?

Seja o que for, que seja diferente... Cansei de sofrer e mais que isso, de fugir!



“Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar e fazer um novo fim!”

-Chico Xavier.